alar sobre a morte não é fácil mas é importante conversar sobre o tema, evita desentendimentos familiares e garante que o último desejo de quem você ama, ou até mesmo o seu desejo, seja cumprido quando o ciclo de vida terminar.
Mas como escolher entre os dois métodos, enterrar ou cremar? Qual é melhor?
A escolha envolve crenças, medos e custos.
A origem da cremação
Por volta de 1.000 a.C., os gregos cremavam os corpos, técnica que reduz um corpo a cinzas, pois acreditavam que o sepultamento era para criminosos e que seria mais digno ter o corpo cremado. Por volta de 750 a.C., os romanos adotaram a mesma técnica, seguidos pelos budistas em 552 d.C que haviam importado o ritual da China.
Muitos povos acreditavam que o fogo purificava e preparava para a outra vida.
Os povos vikings O ritual funerário começava com uma festa de sete dias, com muita bebida e a narração dos principais feitos do morto. Só então ele era vestido com uma roupa elaborada para a ocasião e colocado em uma grande pira ou em seu barco favorito com suas armas, e depois ateava-se fogo e por vezes foram encontrados barcos enterrados. As armas seriam usadas pelo guerreiro em Valhala, onde, segundo a mitologia nórdica, os militares mortos em combate ou despachados pelo mar reencontravam os deuses.
Entre os escandinavos da Idade do Bronze (1800-1000 a.C.), da Idade do Ferro Escan-dinava (1000 a.C.-750 d.C.)1 e da Era Viking (750-1100 d.C.), a inumação e a cremação foram práticas fúnebres que coexistiram ao longo da História.
Sob a ótica de questões de saneamento e saúde pública, cremar é melhor e é o processo mais eficaz contra disseminação de doenças, por isso é quase obrigatório em casos de pandemias.
A origem do sepultamento.
O ato de enterrar os corpos é quase tão antigo quanto o próprio ser humano. Pesquisadores descobriram cemitérios estimados em 60.000 a.C. A necessidade de “esconder” os corpos embaixo da terra, ou mesmo de pedras, tinha um sentido diferente do atual: corpos em putrefação atraíam animais. Sendo assim, essa era uma maneira de se proteger dos predadores.
Enterrar passou a virar um ritual principalmente entre a nobreza de civilizações que acreditavam na passagem dessa vida para uma outra vida onde armas, utensílios, riquezas, até servos e cônjuges (que se sacrificavam) serviriam o morto na outra vida. Prática muito comum no Egito Antigo, China, Povos do antigo Oriente Médio, Vikings
No século XIV, a peste negra dizimou milhões de pessoas, fazendo com que não fosse possível que as igrejas comportassem tantos corpos e que a quantidade de gases tornasse a manutenção insuportável. Deste modo, os enterros foram proibidos dentro das cidades e instituídos em áreas afastadas dos centros urbanos.
Em 1855, com a criação dos cemitérios, criou-se também a cultura da individualização das sepulturas e os caixões foram criados para transportar os corpos até os sepultamentos
Onde e porque surgiu o velório?
Já o costume de velar os corpos, tem outra origem. É provável que esse ritual tenha surgido na Idade Média, quando muitos dos utensílios domésticos, como copos e pratos eram fabricados com estanho. As famílias com mais posses utilizavam copos desse metal para consumir bebidas alcoólicas, porém a mistura do estanho presente na fabricação da taça e do álcool, poderia deixar o sujeito “no chão”, causando uma espécie de narcolepsia. Quando encontrado, o corpo era recolhido e colocado sobre uma mesa. Assim, a família fazia uma vigília para ver se o “morto” acordaria. Como não havia energia elétrica, as pessoas passavam a noite com velas acessas enquanto vigiavam o “falecido”. Daí a expressão “velar o corpo”(GALVÃO, 2016)
Porque cremar é menos burocrático?
Primeiramente para sepultar nos cemitérios públicos você precisa residir no município e fazer a contratação do serviço funerário público, porque o atendimento é de exclusividade deles na maioria dos municípios, principalmente em São Paulo. Isso significa que a família é obrigada a se dirigir a uma agência pública, enfrentar filas, cuidar de toda documentação e depois aguardar o carro funerário no horário que estiver disponível para fazer o translado do ente querido. A família também fica sujeita as salas de velório disponíveis no cemitério sem serviços complementares essenciais.
Ao optar pela cremação conosco no Tamboré/Alphaville, a família não precisa passar pelos trâmites exigidos em São Paulo e não precisa pagar as taxas municipais, assim como em outros municípios.
Porque cremar é mais econômico?
Cremar é mais barato que enterrar, entenda porque
Quanto custa enterrar? É necessário comprar um jazigo que pode custar entre R$ 14.000,00 a R$ 50.000,00 mil reais, em média para 6 gavetas), Também é necessário pagar a taxa de sepultamento (entre R$ 800,00 e R$ 2.000,00) e a taxa de manutenção (R$ 12.500,00 reais, em média a cada 10 anos). Se não houver espaço é necessário exumar algum ente do jazigo. A exumação TEM que ser acompanhada por um familiar, é um processo doloroso e pode ser traumático dependendo do estado de decomposição do corpo
Custo total em 10 anos: Entre R$ 26.500,00 e R$ 72.500,00 em média
A Cremação é um processo simples, feito individualmente, onde a família paga uma única taxa de R$ 3.000,00 em média e as cinzas levam 10 dias em média para serem entregues.
O destino das cinzas são de escolha da família que pode guardá-las no columbário, em casa, plantar uma árvore no Jardim da Vida ou aspergir onde desejar.
Quando não é possível cremar ?
Em casos de morte violenta e suspeita. Quando não tem assinatura de 2 médicos na declaração de óbito.
Qual o tempo de espera para que ocorra a cremação ?
A Legislação exige a espera de 24 horas para realização da cremação, saiba que é possível esperar mais tempo conforme a religião da família exigir.
Ao realizar a exumação pode-se optar pela cremação dos ossos e a escolha de outro destino para cinzas.
Saiba mais, clicando aqui, para acessar a matéria do RPNews.
QUER SABER COMO É FEITA A CREMAÇÃO? Acesse: https://mjdv.com.br/como-e-feita-a-cremacao/
